A Polícia Federal cumpre mandados de busca em Santa Catarina para desarticular grupo responsável por fraudes financeiras
A Polícia Federal deu início à segunda fase da Operação Cryptoscam, na manhã desta quarta-feira (4), com o objetivo de desmantelar um grupo de hackers que atuava em Balneário Camboriú. O grupo é responsável por furtos de criptomoedas e fraudes bancárias, tanto em diversas regiões do Brasil quanto no exterior.
Nesta nova etapa, a Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão: dois em Balneário Camboriú e um em Itapema, todas em Santa Catarina. A ação se concentra em suspeitos que ajudavam os principais investigados a ocultar e lavar o dinheiro obtido com as fraudes. Além disso, a Justiça Federal de Joinville determinou o bloqueio de bens de sete pessoas físicas e duas empresas que estão envolvidas no esquema criminoso.
A primeira fase da operação ocorreu em 20 de maio de 2025, quando os principais envolvidos foram indiciados pelos crimes de organização criminosa, furto mediante fraude e lavagem de dinheiro. Desde então, a Polícia Federal tem intensificado as investigações, com o foco na identificação de outros envolvidos e na análise detalhada dos ativos financeiros e digitais relacionados ao grupo criminoso.
A operação Cryptoscam faz parte do esforço da Polícia Federal para combater crimes cibernéticos e financeiros, especialmente fraudes que utilizam tecnologias avançadas para realizar crimes em larga escala e ocultar ativos digitais obtidos de forma ilícita. As autoridades continuam monitorando a situação e trabalhando para reduzir os danos causados por esse tipo de crime, que tem afetado tanto cidadãos quanto empresas no Brasil e fora do país.
Com o avanço da operação, a Polícia Federal busca enfraquecer ainda mais as redes criminosas responsáveis por essas fraudes e garantir que os envolvidos sejam responsabilizados legalmente pelos crimes cometidos.