segunda-feira, junho 30, 2025
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Operação investiga comércio ilegal de peças automotivas e desmonta esquema criminoso

Empresário reincidente é preso com componentes de veículos furtados e roubados; ação pode impactar mercado ilegal em toda a região

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Em uma ofensiva contra o comércio clandestino de peças automotivas, a Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou, na tarde da última quarta-feira (5), a 25ª fase da operação “311”. Durante a ação, realizada na cidade de Palhoça, um empresário do setor automotivo foi preso em flagrante por receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

A investigação revelou que no estabelecimento do suspeito havia peças de 15 veículos com registros de furto e roubo, além de componentes de outros quatro automóveis com numeração suprimida. Mais de 60 peças foram apreendidas para perícia, a fim de verificar sua procedência.

O empresário já havia sido preso em 2022 pelo mesmo crime, mas respondia em liberdade. Segundo as autoridades, ele operava um esquema de revenda de peças de veículos furtados e roubados, abastecendo um mercado paralelo que impacta diretamente o comércio legal e aumenta os índices de criminalidade na região.

Efeitos do crime na região

A operação não só desarticula um ponto de venda ilegal, mas também atinge uma rede criminosa que pode estar envolvida em furtos de veículos, financiamento de crimes e até lavagem de dinheiro. A Polícia Civil destaca que a comercialização dessas peças fomenta novas ações criminosas, já que cria um ciclo de demanda para veículos roubados.

O delegado Diego Azevedo, responsável pela operação, reforçou que esse tipo de crime afeta toda a sociedade. “A revenda ilegal de peças incentiva o aumento de furtos e roubos de veículos, prejudicando tanto os proprietários quanto comerciantes que atuam dentro da lei. Nosso objetivo é garantir transparência e segurança ao setor automotivo”, afirmou.

A operação contou com apoio da Secretaria de Estado da Fazenda, da Guarda Municipal de São José e Palhoça, da Corregedoria do Detran, da Polícia Científica e de técnicos da empresa DIV de São Paulo. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e evitar que novas empresas operem de forma irregular.

A Polícia Civil reforça que denúncias podem ser feitas de forma sigilosa pelo Disque-Denúncia 181 ou pelo WhatsApp (48) 98844-0011.

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