sábado, junho 7, 2025
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Alta nos preços dos ovos surpreende consumidores em Navegantes

Com variação de até 134%, levantamento do Procon alerta para prática de reduflação e reforça a importância da pesquisa de preços

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Com a chegada da Páscoa, o costume de presentear com ovos de chocolate movimenta as lojas e os bolsos dos moradores de Navegantes. Mas neste ano, a tradição veio acompanhada de um alerta: segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (08) pelo Procon do município, os preços dos ovos de Páscoa subiram, em média, R$ 35 em relação ao ano passado.

A alta, segundo o levantamento, é acompanhada por uma variação expressiva entre os estabelecimentos. O ovo mais barato, com 157 gramas, foi encontrado por R$ 45,99, enquanto os maiores, com 540 gramas, podem custar até R$ 119,99. A versão mais barata com esse peso sai por R$ 99,99. Ou seja: dependendo do local da compra, a diferença pode pesar — e muito — no orçamento familiar.

Os produtos mais simples, como as tradicionais barrinhas de chocolate, apresentaram menor oscilação, mas ainda assim chegam a ter uma variação de até 84%. No caso das caixas de chocolate, a discrepância foi ainda maior: a mesma caixa de 250 gramas pode ser adquirida por R$ 5,98 ou por R$ 13,97, o que representa uma diferença de 134%.

Além da alta nos preços, o Procon chamou atenção para outra prática cada vez mais comum: a reduflação, que é quando os fabricantes diminuem o peso dos produtos sem reduzir o valor. Em alguns casos, a alteração nem sequer é informada ao consumidor. A legislação exige que a mudança na quantidade seja comunicada na embalagem por, no mínimo, seis meses.

Foto: Divulgação

De acordo com o órgão, quase 91% dos produtos analisados mantiveram o nome e a marca, mas ficaram mais caros. Em 5 dos 22 itens idênticos comparados com o levantamento de 2024, houve também redução de cerca de 14 gramas no peso.

“Como os ovos são vendidos apenas nesta época do ano, a exigência de informar a mudança de peso muitas vezes acaba sendo descumprida. Por isso, reforçamos a importância de consultar pesquisas de preços oficiais e de comparar os valores antes da compra”, explica Gustavo Ghidorsi, fiscal do Procon.

Apesar do cenário desfavorável, a pesquisa do Procon mostrou que ainda é possível economizar — até R$ 45 — se o consumidor estiver disposto a pesquisar. Para quem mantém a tradição, o momento exige atenção redobrada, paciência e, principalmente, olho vivo nas prateleiras.

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