segunda-feira, junho 30, 2025
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Empregabilidade feminina bate record em Santa Catarina

Estado supera médias regionais e nacionais na criação de vagas para mulheres

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Santa Catarina segue avançando na inclusão feminina no mercado de trabalho formal. Dados divulgados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram que, em 2024, as mulheres ocuparam 52,7% das novas vagas formais no estado. O número supera a média nacional e representa um avanço significativo em relação a 2023, quando essa participação foi de 45,7%.

O levantamento faz parte do Informativo Mensal de Emprego nº 2/2025, lançado pela Diretoria de Políticas Públicas da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) em celebração ao Mês Internacional da Mulher. O material destaca os avanços e desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho catarinense.

A diretora de Políticas Públicas da Seplan, Larissa Borges, destacou que, em janeiro de 2025, 39,5% das novas vagas formais criadas em Santa Catarina foram preenchidas por mulheres, o equivalente a 9.108 postos de trabalho. O percentual é superior ao registrado na região Sul (28,1%) e no Brasil (20,4%), evidenciando um crescimento de 0,5 pontos percentuais em relação a janeiro de 2024.

“Os dados em Santa Catarina superam positivamente a média regional e nacional, reforçando a importância de ampliar ainda mais as oportunidades para essa robusta força de trabalho feminina”, afirmou Larissa.

Outro dado positivo para as trabalhadoras catarinenses é o crescimento do rendimento médio. Santa Catarina registrou o quarto maior salário médio do país para mulheres, atingindo R$ 3.190,00, atrás apenas do Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre o quarto trimestre de 2015 e o mesmo período de 2024, o rendimento das mulheres cresceu 21,8%, superando o aumento registrado entre os homens (18%).

A Seplan conta com uma equipe de economistas e especialistas em gestão de dados para orientar políticas de empregabilidade e qualificação profissional, respeitando as particularidades do estado. Larissa Borges enfatiza que é essencial monitorar esses indicadores e cruzá-los com outras fontes, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que aponta um aumento de 5,22% na participação feminina no mercado de trabalho catarinense nos últimos nove anos. Entre os homens, esse crescimento foi de 2,13%.

O economista da Seplan, Pietro Aruto, destaca que, entre 2015 e 2024, o número de mulheres ocupadas no mercado de trabalho de Santa Catarina cresceu 18,9%, com um acréscimo de 292 mil profissionais. Ele também aponta que dois em cada três empregos gerados para trabalhadores com nível superior nos últimos 12 meses foram ocupados por mulheres.

Os setores que mais empregaram mulheres em 2024 foram Serviços e Indústria, consolidando uma tendência observada nos últimos anos. Dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2022 já indicavam a predominância feminina no setor de Serviços, que empregava 54,5% das trabalhadoras formais. A Indústria representava 23,8% das vagas femininas, enquanto o Comércio respondia por 19,7%. Setores como Construção e Agropecuária tinham participação menor, empregando 0,99% e 0,95% das mulheres, respectivamente.

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