domingo, junho 29, 2025
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Como a reforma tributária afeta microempresas e MEIs

Mudanças podem resultar em uma maior burocracia e aumento de custos para os pequenos negócios

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Com a implementação da Reforma Tributária em andamento, empresas do Simples Nacional, que abrange negócios com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, incluindo os microempreendedores individuais (MEIs), devem enfrentar novos desafios. Segundo o advogado Thiago Alves, especialista em gestão tributária, as mudanças propostas podem resultar em um aumento da carga tributária e dificultar a competitividade dessas empresas, especialmente aquelas que não se adaptarem às novas exigências.

A principal alteração que deve afetar as empresas do Simples Nacional é a não cumulatividade plena dos tributos. Isso significa que, ao longo da cadeia produtiva, as empresas terão dificuldades em compensar os impostos pagos, o que pode encarecer ainda mais os custos de produção. De acordo com o advogado, essa alteração tende a impactar diretamente as negociações entre as empresas, já que seus clientes poderão perder o direito a créditos tributários.

Em relação à adaptação ao novo sistema, as empresas poderão optar por permanecer no regime atual ou migrar para o novo modelo tributário, que envolve a cobrança da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). No entanto, Alves alerta que essa migração pode resultar em um aumento significativo na carga tributária.

“Quem optar por sair do regime simplificado enfrentará um sistema mais complexo e com menor grau de simplificação. Nesse cenário de transição, o mais indicado é investir em um planejamento tributário adequado, com o auxílio de profissionais especializados, garantindo a segurança jurídica e financeira das empresas”, destaca o advogado.

Thiago Alves – diretor do Instituto Brasileiro de Gestão e Planejamento Tributário (IBGPT)./Foto: Assessoria

A recomendação é que os empresários busquem um acompanhamento especializado para entender melhor as mudanças e tomar decisões estratégicas que protejam seus negócios. A transição para o novo modelo tributário exige atenção, já que a migração pode resultar em custos inesperados e uma gestão mais burocrática.

Portanto, com as novas regras em vigor, o planejamento fiscal será essencial para que as empresas do Simples Nacional mantenham sua competitividade e evitem impactos financeiros negativos.

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