Equipe conjunta fiscaliza e limpa locais de degradação ambiental na cidade
No começo desta semana, a Prefeitura de Itajaí realizou uma ação conjunta para remover moradores em situação de rua e andarilhos que ocupavam áreas de preservação permanente na cidade. A operação envolveu diversos órgãos municipais, como o Instituto Itajaí Sustentável (INIS), as secretarias de Assistência Social e de Obras, além da Guarda Municipal e com o apoio da Polícia Militar.
A ação aconteceu em áreas de restinga, depois de denúncias sobre degradação ambiental devido à presença de pessoas vivendo de maneira irregular nesses espaços. Durante a operação, as equipes passaram pela passarela de acesso à faixa de areia da Praia Brava, mas não encontraram moradores. No local, apenas materiais abandonados foram retirados, e a área foi devidamente limpa e preservada.

Porém, na margem da Lagoa do Cassino, duas pessoas foram localizadas. Elas foram orientadas pela equipe de assistência social a deixar a área. A operação também incluiu serviços de limpeza e remoção de resíduos para garantir a conservação ambiental da região.
De acordo com Maria Heloísa Lenzi, Diretora Presidente do INIS, a ocupação da restinga representa tanto um crime ambiental quanto um problema para a segurança pública. Ela reforçou que haverá fiscalizações recorrentes nas áreas de preservação para evitar novos casos de ocupação irregular.
Essa ação faz parte da Operação Recomeço, iniciada em janeiro deste ano no bairro Nossa Senhora das Graças e que agora se expandiu para outros bairros de Itajaí. Com o aumento da presença de andarilhos e moradores de rua em áreas de risco e preservação, a Prefeitura intensifica as ações para garantir a segurança e o bem-estar de todos, ao mesmo tempo em que preserva o meio ambiente da cidade.
A presença de andarilhos, muitas vezes em busca de abrigo e alimentação, é um problema crescente em várias cidades, incluindo Itajaí, fazendo com que muitos acabem ocupando áreas irregulares, como encostas, ruas e regiões de restinga, o que pode gerar impactos negativos para o meio ambiente e para a própria segurança pública.