domingo, junho 8, 2025
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SC registra 48 óbitos por doenças respiratórias em 2025, com aumento de casos no estado

Idosos e crianças seguem sendo os grupos mais afetados pelas doenças respiratórias, com alto índice de internações e óbitos registrados em 2025

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Santa Catarina enfrenta um aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Até o dia 19 de abril, o estado registrou 2.377 casos e 48 óbitos, de acordo com o Boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). Entre os casos de SRAG, a maior incidência foi de Outros Vírus Respiratórios (OVR), com 697 registros, seguido pela Covid-19 (217 casos) e a influenza (166 casos).

O relatório também aponta que as crianças até 4 anos são as mais afetadas por OVR, representando 71,6% dos casos, enquanto a faixa etária acima de 70 anos tem o maior número de óbitos relacionados a esses vírus. Para a Covid-19, a faixa etária mais atingida é a de 0 a 4 anos (23,5%) e a de pessoas acima de 70 anos (41,7%), com óbitos mais frequentes em pacientes com mais de 50 anos. A influenza tem maior prevalência entre os idosos, com 38,5% dos casos registrados entre pessoas acima de 60 anos.

A Dive destaca que, apesar do inverno ainda não ter chegado, o número de pessoas com doenças respiratórias tem aumentado. A principal medida de prevenção continua sendo a vacinação, especialmente para os grupos prioritários, como crianças e idosos, que são mais suscetíveis a complicações graves. O diretor da Dive, João Fuck, enfatizou a importância de manter o calendário vacinal em dia para evitar o agravamento da doença.

As regiões com maior número de casos e óbitos são Florianópolis, com 459 casos e 15 óbitos, seguida por Itajaí (154 casos e 8 óbitos) e Joinville (121 casos e 5 óbitos). Os sintomas mais comuns incluem febre, tosse, dor de garganta, dores nas articulações e na cabeça. A recomendação é procurar atendimento médico imediato, especialmente para os grupos de risco.

Além disso, as autoridades reforçam a importância de seguir medidas de prevenção, como lavar as mãos regularmente, usar máscara em ambientes fechados, evitar aglomerações e manter a higiene de superfícies de contato frequente, como maçanetas e teclados.

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