sábado, julho 26, 2025
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Polícia prende agressor de mulher e bebê, mesmo após reconciliação do casal

Pedido da prisão partiu da Polícia Civil e teve aval do Ministério Público e da Justiça

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Homem já era investigado por agredir a companheira em ao menos quatro ocasiões desde o início do ano. Em uma das vezes, chegou a atingir a filha do casal, de apenas cinco meses.

Mesmo após a vítima ter voltado atrás e desistido das medidas protetivas, a Polícia Civil de Itapema conseguiu prender preventivamente um homem acusado de cometer uma série de agressões contra sua companheira e até contra a filha do casal, uma bebê de cinco meses.

O caso veio à tona no mês de junho de 2025, quando a vítima procurou a Delegacia, acompanhada da Guarda Municipal, para pedir proteção depois de mais um episódio de violência. Na denúncia, ela relatou que além de ter sido agredida, o companheiro também atingiu a criança. Não era a primeira vez: segundo a polícia, o homem já era investigado por pelo menos quatro agressões registradas desde janeiro.

Em todas as situações anteriores, o padrão se repetia: a vítima chamava a polícia, o agressor fugia antes da chegada dos agentes e, depois, o casal voltava a conviver junto — um ciclo comum em casos de violência doméstica, que frequentemente termina em tragédia quando não há intervenção eficaz.

Mesmo com o histórico e as provas, dias após o novo pedido de ajuda, a vítima informou à polícia que não queria mais seguir com as medidas protetivas e que havia se reconciliado com o agressor.

Mas dessa vez, o recuo não foi suficiente para impedir a ação das autoridades. Diante do risco concreto à integridade física da mulher e da filha, e da reincidência das agressões, a Polícia Civil decidiu solicitar a prisão preventiva do homem. O Ministério Público emitiu parecer favorável e o Judiciário acatou o pedido. A prisão foi realizada pela Guarda Municipal de Itapema.

A investigação continua para esclarecer todas as circunstâncias do caso, mas a Polícia Civil foi clara: a prisão foi necessária para interromper o ciclo de violência e preservar a vida das vítimas, mesmo sem o apoio da mulher naquele momento.

Casos como esse acendem o alerta para a importância da denúncia e da continuidade das investigações, mesmo quando há desistência por parte da vítima. A atuação firme das autoridades foi essencial para evitar que a história terminasse de forma ainda mais grave.

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